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"ROMANTISMO" - A PRAGA DAS RELAÇÕES


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As diferenças que fazem a diferença no AMOR e no SEXO -

Autor: D’Frater SMV


Quem segue esta coleção sabe que o objetivo é refletir sobre a vida e os caminhos que percorremos em nossa existência. As palavras de ordem são: Reflexão da vida, nesse caso, as minhas reflexões que são compartilhadas para fomentar as reflexões dos outros (a sua), de modo que, aqui, nenhuma questão é fechada, mas apenas um ponto de vista!


Em falas anteriores afirmei que o “AMOR ROMÂNTICO” é um praga e responsável pelos maiores conflitos e a maioria do término das relações. Hoje, quero ratificar com mais profundidade essa afirmativa, estabelecendo uma comparação sobre o que seria o “AMOR GENUÍNO”.


A sociedade moderna adotou o “amor romântico” como um modelo ideal, uma formula mágica, um encontro de almas que acontece predestinadamente, e portanto, seria inadmissível não vivê-lo, uma vez que, ele corresponderia a única e real motivação para viver, o fim das angústias, a satisfação dos desejos elementares da vida, a resposta sobre o sentido da existência, a ideia de completude: sem o outro, seríamos eternamente incompletos. O fato é, isso é uma grande mentira!


Historicamente, vejo o romantismo, sintetizado nos grandes movimento políticos e sociais da idade média, nesse contexto o Amor Romântico era um direito e um dever de todo ser humano. Contudo, ele foi consolidado somente na era modera com advento do cinema e da televisão, os grande propagadores da “cultura de massa”, que fizeram dele um produto, um mito; quem já assistiu filmes como “O Vento Levou” e “Casablanca” (1940), sabe do que estou falando.


Foi bem ali, que o ocidente passou a acreditar que o Amor Romântico, poderia culminar em um casamento feliz, duradouro, monogâmico e sexualmente ativo, Até hoje, a cultura pop — dos filmes à música, passando pela literatura e pela internet - é profundamente baseada nesses ideais. Hoje, quase um século depois, está evidente que o Amor Romântico não passa de uma projeção das necessidade eróticas e egóticas da civilização moderna, muito mais próximas da paixão que do AMOR GENUÍNO.


Mais o que é a paixão? - Fenômeno neuroquímico caracterizado pela influência de substâncias como adrenalina, dopamina e serotonina no cérebro e no corpo; liberadas por glândulas quando nos sentimos fisicamente ou afetivamente atraídos.


O contato físico e os estímulos mentais trocados com o outro alimentam a liberação dessas substâncias, mas calcula-se que o fenômeno químico — que já foi até comparado ao efeito de drogas, porque vicia — possa durar de poucos dias a até um ou dois anos. Disse tudo isso para explicar porque pessoas dizem: “Eu te amo!” E na manhã seguinte, dizem: Não te amo mais! Nunca foi amor!!


A verdade é que eu nem saberia dizer o que é o AMOR GENUÍNO, no máximo eu afirmaria que ele é o próprio “Eterno”, mas Eterno, quem é? Ninguém saberia dizer! Entretanto, ariscaria dizer o que Ele não é, posto que, tudo que poderiam falar está no campo da experiência humana, e de alguma forma está aquém do que o AMOR seria!


AMOR NÃO É APEGO - Apego é paixão, como já expliquei! Apego é um sentimento de posse, de domínio.


No fundo esse sentimento só causa a perda da individualidade, da identidade e traz uma profunda e constante dor. Uma dor que vem da possibilidade da perda; e quando há perda, há sofrimento, há um vazio deixado pelo objeto por quem se nutre o apego.


Inconscientemente o Apego afirma: Eu te amo porque “você” me satisfaz, me completa, me faz feliz. Já o amor Genuíno dirá: Eu sei que amo você, porque quero que você seja Feliz, ainda que sua felicidade não seja ao meu lado.


Nesse comparativo, o amor romântico é idêntico ao apego! O apego sufoca e mata, o AMOR GENUÍNO, ampara e liberta! Simples assim!!!


O AMOR NÃO DEIXA UM VAZIO - Qualquer relação que nos faz sofrer pela perda, e gera em nós um sentimento de vazio, ou mesmo um vazio só em pensar em perder, não é amor!


Um sentimento que nos leva a pensar que o outro é que nos completa e nos preenche, não é amor! Idealmente o amor por si só e, em si só, é uma experiência de completude.


Ele nos basta e faz de nós seres resolvidos e felizes, pessoas assim, amam, já outras, sofrem! Diga-me agora, porventura não é no amor romântico, que faz o ser humano projetar no outro seus ideais, suas fantasias e suas hipotéticas completudes?


O amor romântico mata, mas o amor genuíno vivifica! Simples assim!!!


O AMOR NÃO É SEXO - Mas se o amor nos completa, então ele contempla o sexo e todas as expressões da nossa sexualidade, uma vez que, estas são experiências inerente a todo o humano, que à medida em que se auto descobre, ele descobre o sexo e as coisas mais próprias implícitas na sua sexualidade, ou seja, no seu “eu”.


Então quem faz sexo, não faz amor, posto que, o ato sexual é apenas a expressão de quem somos, entretanto, que ama, pode fazer "o sexo” que esteja para além do prazer físico, e dar a essa experiência uma conotação divina!


Então, não precisamos romantizar o processo e dizer: VAMOS FAZER AMOR? Amor ninguém faz, Ele é! Mas o ser humano pode “fazer sexo” com amor, e fazer do sexo uma dentre milhares de outras formas de se expressar e demostrar o amor por alguém!


Quem “faz amor” quando faz sexo, está sentenciado a uma relação de fracasso, pois se por um acaso, não se puder mais fazer sexo, a “produção” de “amor” vai acabar, é o fim da relação! Simples assim!!!


Concluo dizendo, que: eu não procuro “um amor que que seja bom pra mim”, mas procuro um amor que também seja bom para outro!


SIM! Procuremos pelo AMOR que nos complete e complete o outro, e assim, façamos das nossas relações, a união de pessoas completas em si mesmas pelo amor, que reconhecem no outro uma companhia agradável, para se compartilhar, momento, a vida e existência no Caminho!


Sim!!! Hoje falei sobre felicidade, pois falei de amor, sexo, completude, esperança e libertação!


Avalie sua relação e seus sentimento!


Ame. liberte-se, liberte outro!


A felicidade nos aguarda!


Bora pra lá!!!!



À PROCURA DA FELICIDADE

Vol. Caminhos das relações

12/10/2018


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